Algumas
das principais novelas do mercado de transferências já se resolveram
nas primeiras semanas de abertura da janela. No entanto, restando pouco
mais de um mês para que as negociações se concretizem, a maior delas – e
ao que parece, também a mais cara – se encaminha para uma resolução.
Gareth Bale vive um dilema entre Tottenham e Real Madrid. Em jogo, o
talento do craque e um caminhão de dinheiro, que pode torná-lo a maior
transferência da história.
Tanto quanto liderar La Liga ou conquistar a Liga dos Campeões, para Florentino Pérez é importante ser o primeiro na lista de maiores transações. O dirigente não estará satisfeito enquanto não assinar com Bale, visto como um parceiro mortal ao lado de Cristiano Ronaldo e como a resposta ao Barcelona pela contratação de Neymar. O cartola tenta não pagar muito, mas parece não se importar se quebrar outra vez o recorde de maior contratação da história – algo que já fez quatro vezes, com Figo, Zidane, Kaká e Cristiano Ronaldo.
Já os Spurs sabem dessa impulsão do Real pela megalomania e a unem ao desejo de manter seu principal jogador. Segundo o jornal Marca, Daniel Levy pretende arrecadar € 100 milhões com a venda de Bale. Com isso, o presidente do Tottenham não apenas ultrapassará a barreira histórica dos nove dígitos em arrecadação, como também terá dinheiro suficiente para fortalecer o elenco.
Achar alguém que carregue o time nas costas, como Bale fez na última temporada, será difícil. Mais os milhões permitem que a equipe de André Villas-Boas não seja tão dependente de apenas um jogador. Foi assim, por exemplo, com Luka Modric e Rafael van der Vaart. Dois jogadores de qualidade, vendidos por € 43 milhões. Um dinheiro suficiente para trazer Hugo Lloris, Moussa Dembélé e Jan Vertonghen, que deixaram a equipe bem mais completa.
Resta saber qual será a cabeça do próprio Gareth Bale sobre a transferência. O compromisso com o Tottenham foi renovado há pouco e o galês havia declarado semanas atrás que não teria problemas em permanecer, mesmo sem a classificação para a próxima edição da Liga dos Campeões. Contudo, diante de tamanho assédio, a situação parece bem mais confusa.
Enquanto Villas-Boas afirma que os Spurs e o agente de Bale estão conversando sobre um novo contrato (e um salário ainda mais astronômico), a imprensa inglesa relata que o meia estaria forçando sua saída. O camisa 11 teria se recusado a disputar os primeiros jogos dos londrinos na pré-temporada e teria cobrado Levy a promessa de que o negociaria diante de uma boa proposta. As conversas acontecem, mas o dirigente inglês não quer dar o braço a torcer nem mesmo para os € 93 milhões que o Real teria proposto.
No fim das contas, quem tende a ganhar mais com toda essa história é o próprio Tottenham, seja com a permanência do craque ou com os milhões. Enquanto isso, o galês vê sua paciência esgotar e o Real Madrid espera o negócio que pode causar alterações profundas na equipe de Carlo Ancelotti. Mais do que a transferência, a novela toda já se transformou em uma questão de vaidade.
Tanto quanto liderar La Liga ou conquistar a Liga dos Campeões, para Florentino Pérez é importante ser o primeiro na lista de maiores transações. O dirigente não estará satisfeito enquanto não assinar com Bale, visto como um parceiro mortal ao lado de Cristiano Ronaldo e como a resposta ao Barcelona pela contratação de Neymar. O cartola tenta não pagar muito, mas parece não se importar se quebrar outra vez o recorde de maior contratação da história – algo que já fez quatro vezes, com Figo, Zidane, Kaká e Cristiano Ronaldo.
Já os Spurs sabem dessa impulsão do Real pela megalomania e a unem ao desejo de manter seu principal jogador. Segundo o jornal Marca, Daniel Levy pretende arrecadar € 100 milhões com a venda de Bale. Com isso, o presidente do Tottenham não apenas ultrapassará a barreira histórica dos nove dígitos em arrecadação, como também terá dinheiro suficiente para fortalecer o elenco.
Achar alguém que carregue o time nas costas, como Bale fez na última temporada, será difícil. Mais os milhões permitem que a equipe de André Villas-Boas não seja tão dependente de apenas um jogador. Foi assim, por exemplo, com Luka Modric e Rafael van der Vaart. Dois jogadores de qualidade, vendidos por € 43 milhões. Um dinheiro suficiente para trazer Hugo Lloris, Moussa Dembélé e Jan Vertonghen, que deixaram a equipe bem mais completa.
Resta saber qual será a cabeça do próprio Gareth Bale sobre a transferência. O compromisso com o Tottenham foi renovado há pouco e o galês havia declarado semanas atrás que não teria problemas em permanecer, mesmo sem a classificação para a próxima edição da Liga dos Campeões. Contudo, diante de tamanho assédio, a situação parece bem mais confusa.
Enquanto Villas-Boas afirma que os Spurs e o agente de Bale estão conversando sobre um novo contrato (e um salário ainda mais astronômico), a imprensa inglesa relata que o meia estaria forçando sua saída. O camisa 11 teria se recusado a disputar os primeiros jogos dos londrinos na pré-temporada e teria cobrado Levy a promessa de que o negociaria diante de uma boa proposta. As conversas acontecem, mas o dirigente inglês não quer dar o braço a torcer nem mesmo para os € 93 milhões que o Real teria proposto.
No fim das contas, quem tende a ganhar mais com toda essa história é o próprio Tottenham, seja com a permanência do craque ou com os milhões. Enquanto isso, o galês vê sua paciência esgotar e o Real Madrid espera o negócio que pode causar alterações profundas na equipe de Carlo Ancelotti. Mais do que a transferência, a novela toda já se transformou em uma questão de vaidade.
Fonte: http://trivela.uol.com.br/inglaterra/com-e-100-milhoes-em-jogo-bale-se-tornou-questao-de-vaidade
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